domingo, 17 de julho de 2011

Preconceito, o mal que aflige a sociedade.

Nada mais é como o próprio nome já diz o “pré-conceito” de algo que ainda não se conhece.  Infelizmente isso é comum.  A sociedade criou um modelo a ser seguido, e quem não o segue é de alguma forma discriminado.  Mas o que realmente importa em uma pessoa, a aparência e suas preferências ou o seu caráter?  Para mim é o caráter, porque é ele quem define se uma pessoa é boa ou não.
         Existem três principais tipos de preconceito: o social, o racial e o “sexual”.
         Comecemos pelo social.  É cometido por pessoas de diferentes números na conta bancária, digamos assim.  Discriminação contra pessoas que tem mais ou menos dinheiro como por exemple a idéia de que todo rico é avarento.
         Como vivemos em um mundo capitalista podemos dizer que quem possuir mais capital para investir em si mesmo se saíra melhor na vida.  Mas e os outros? Que por falta de recursos ou de oportunidades, são esquecidos pela minoria.  Então as pessoas acabam sendo divididas em dois pólos o intelectual, que seria dos trabalhadores, estudiosos e esforçados, e o pólo inculto dos desinteressados e incultos.  Estes últimos são discriminados pela sociedade, que esquece que eles não tiveram condições de estudar, que dirá de se formarem, e acabam desempregados, por não terem o segundo grau completo.

         Já o preconceito racial é pelo motivo de o outro ter uma cor, ou melhor, raça diferente da sua.  Na Europa se for ver e preconceito racial é bem menor do que aqui no Brasil. Acho que talvez seja Pela época da colonização, onde a maioria dos escravos, se não todos eram negros.  Isso deu aos colonizadores brancos um sentimento de superioridade.  Após a abolição dos escravos, o governo da época nada fez para ajudá-los.  Esse pensamento de superioridade predomina até os dias de hoje e só poderá ser extinto com a educação.
         É claro que há também preconceito contra brancos, mas esse é em menor escala, pelo menos no Brasil.

         O preconceito sexual é contra os homossexuais.  Sobre o preconceito sexual pouco se sabe.  Ninguém tem nada haver com a vida do outro.  Ser homossexual não é pecado e nem crime.  Algumas pessoas fazem a generalização maldosa de que todo homossexual é pederasta e marginal, cada um é cada um, quantas vezes já ouvimos na televisão casos de estrupo sem estar ligados em nada com a sexualidade, apenas com a maldade do agressor.
         Um assunto que está sendo bastante discutido é o casamento gay.  Não sou contra, eles deveriam ter os mesmos direitos de que um casal hetero, pois segundo a própria constituição diz todos tem os mesmos deveres e direitos.  E quanto a demonstrarem carinho na rua, cá entre nós sendo homossexual ou não, devem respeitar os ambientes públicos.

         Alem desses existem várias outras formas de preconceito, lingüístico, religioso, cultural, físico, nacionalidade, contra mulheres,...
          Ninguém, a meu ver, nasce preconceituoso, isso é algo que vai sendo introduzido nas nossas cabeças ainda pequenos, até mesmo pelos nossos próprios pais.
         Todos somos iguais e diferentes ao mesmo tempo.  E agora você me pergunta: mais como isso Sarah?  É simples, todos somos seres humanos, por dentro todos somos iguais, feitos da mesma matéria.  Mas cada um tem seus próprios pensamentos, a nossa individualidade.  Todos merecem ser respeitados.
         Tudo que ainda não se conhece é temido.  Como podemos dizer se um livro é bom apenas pela capa?  Ocorre o mesmo entre as relações de convívio na sociedade.  Eu não posso falar de ninguém, porque eu não sou melhor do que ninguém.
         Uma das melhores formas de acabar com o preconceito é reconhecer que ele existe e está presente.   Tudo mundo tem um que de preconceito dentro de si.
         Preconceito é crime, mas não é muito fiscalizado e a pena da pessoa acusada não é grande.
         Recomendo um livro se quiser se aprofundar mais nessa temática, “o preço de ser diferente” psicografado por Monica de Castro.  Conta a história de um jovem que desde muito novo sofreu com o preconceito por ser homossexual, mas conseguiu superá-lo.  Foi esse livro que me deu a idéia de fazer um post sobre este assunto.

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